Proteger é uma atitude que a maioria dos pais tem com seus filhos e isso é saudável, o problema é quando esses cuidados se tornam exagerados prejudicando o filho.
O excesso de cuidados pode tornar-se uma doença que prejudica a convivência e integração familiar, os pais têm que saber dosar e equilibrar os cuidados com os filhos, para que isso não vire algo obsessivo.
Pais superprotetores geralmente são motivados pela ansiedade, que provoca pensamentos disfuncionais, fazendo-os imaginar que algo ruim poderá acontecer se o filho estiver sem os pais.
As consequências negativas que a superproteção dos pais pode causar:
* Impedem que as crianças amadureçam
* Ameaçam a autoestima das crianças
* Educam e crescem filhos dependentes
* Podem causar ansiedade e depressão nos filhos
* Geram estresse nos filhos
* Não ensinam os filhos a enfrentarem as dificuldades da vida
*Ao se tornar adulto tem dificuldade para ser independente
*Baixa tolerância à frustração
Uma das tarefas mais importantes dos pais é preparar as crianças para serem adultos independentes, autônomos, com autoestima saudável e com autoconfiança.
Muita proteção poderá gerar filhos inseguros, imaturos, com dificuldades para tomar decisões, socialmente fracos e sem habilidades para enfrentar a vida.
Não superproteger é como os pais devem agir para ajudar seus filhos a se tornarem um adulto preparado e capaz de lidar com as dificuldades da vida.
Dra. Thaiane de Fátima Barbosa
Psicóloga Cognitivo Comportamental
CRP 06/105161